Desiguais
Somos desiguais por natureza
Nascemos assim, quase iguais
Mas diferentes, na concretude
Nos atos, nos fatos similares.
Nem assim devemos pautar-nos
Pelo desrespeito, pela má ação
Pelo juízo prévio que emitimos
E que fazemos valer por emoção.
Sejamos, então, como grande rio
Contornando barreiras, atitudes
E que o oceano dos indiferentes
Não invada o âmago de nosso brio.
Referência:
MALLMITH, Décio. Desiguais (Poesia). In Zero Hora, coluna Almanaque Gaúcho, ISBN: N/C. Porto Alegre/RS, nº 20.168, Ano 58, p. 32, 02/11/2021.