Ode Matinal ao Sol

Após saltar da cama e pegar o asfixiante transporte coletivo,

Os intensos raios de sol trazem lascas de vivacidade.

Agora levo para o abatedouro que é o trabalho,

O crânio mais leve, este motor de constante indagar.

Como um místico salvador que deixa

Arrebatadora mensagem por sobre os ombros,

O astro rei deixa um poema no mundo recheado de aprendizados...

Liras que descansam os afoitos e desavisados.

O sol ilumina as faces e silencia as dores,

Nasce todos os dias para relativizar os sofrimentos.

Pois a cada manhã, as possibilidades se renovam.

Com sua intensidade encanta os olhos e seu

Ofuscante brilhar trucida as calçadas da vida limitada...

Ensina sem nenhuma palavra que todo erro

É dilapidado no constante adaptar-se as contingências.

Mesmo o mundo insistindo em ser o mesmo,

Essa bola de oxigênio e desenganos,

O nascer e o poente do astro rei geram novos dias,

Novos caminhos para as existências já sem significados.

Dennis de Oliveira Santos
Enviado por Dennis de Oliveira Santos em 14/01/2024
Código do texto: T7976550
Classificação de conteúdo: seguro