Noite escura.
As horas são estradas no tempo
Para chegar não sei aonde
Talvez em uma noite com velas e pianos, enquanto o mundo estremece
E ninguém olha para as lágrimas da criança
Suja de sangue e com as mãos vazias
Não, não vai te oferecer nada.
Elas devem me jogar para o esquecimento dos segundos que passaram
Eu e você
Estrelas explodindo sob o sol oculto na galáxia.
E o cientista se esforça em formular suas hipóteses
Pensa em beber duas garrafas de vodca , mas tem o mundo para salvar
Eu ou os assassinos da rua?
Eu ou as lindas moças que conquistam os homens com os cigarros em mão?
Eu ou os belos felinos que acariciam o rosto peludo do outro?
Não há o que pensar, salve o mundo
Salve este poema
Salve a poesia dos destroços.