A MORADA DE UM POETA
A MORADA DE UM POETA
Eis a morada de um poeta...
Com vista de cartão-postal
Que a natureza bem oferta
Em dia e noite, o mar, o sal...
Aqui não há pressa pro sono...
E o corpo não fica cansado
Eu ouço bastante o Caetano
Em mais de um verso citado...
Vez ou outra, paira o silêncio...
Vez ou outra, um agito bravio
E a tudo isto, eu reverencio
Estando morno, quente, frio...
Volta e meia a poesia circula...
Por todos os cantos da casa
E até dormindo me estimula
Fazendo que arda sem brasa...
E como pássaro contornando...
O céu da impressionante baía
Vai meu poema expressando
Tanto gratidão quanto alegria...
(A MORADA DE UM POETA - Edilon Moreira, Janeiro/2024)