NUANCES DIVINAIS & + interações com o mestre: Vilmar Donizetti Pereira
NUANCES DIVINAIS
Seres que se manifestam,
Em auroras boreais,
Nosso bem estar orquestram,
Sem se mostrarem reais...
São de luz, nuances tão belas,
Que se tornam as janelas,
Por onde anjos penetram,
Pra poderem fazer mais,
Seres que se manifestam,
Em auroras boreais...
Para o texto:
NUANCE LILÁS
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ALMA EM CHAMAS
Vibrações intensas criando desejos
Queimando tal febre que não tem cura,
Se não tiver contigo um ensejo,
Tendo êxito na minha procura.
Essa ligação perfeita,
Que pela mente é feita,
Nos faz ouvir um solfejo,
Que cria com minha loucura,
Vibrações intensas criando desejos
Queimando tal febre e não tem cura...
Para o texto:
RUBRA FLAMA
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FRONTEIRAS PSÍQUICAS
Somos um com a mãe durante nove meses,
Preservamo-nos sem fronteira após o parto...
Expandir tal modelo é comum se não trato,
De cortar meu umbigo, se preciso mil vezes...
As paixões nos fundem à pessoa do desejo,
E perdemos a identidade quando separados...
As almas superpostas, neste ser entrelaçado,
Geram um desconhecido a partir dum beijo...
As fronteiras psíquicas, quando trabalhadas,
Salva a personalidade, nas relações intensas...
Preserva o amor próprio e traz recompensas...
Induz-nos ser autêntico ao longo da jornada,
Distintos do ambiente, de pessoas e crenças...
Mantendo nossa alma em suprema presença...
(Reedição)
Para o texto:
DENTRO DA SUA ESTAÇÃO
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ENTRE BEIJOS E BLANDÍCIAS
Mudamos ritmos e carícias,
Modulando com os beijos.
Enquanto o tango delineia,
A paixão em nossos corpos,
Que os Incendeia...
E explodimos atuando com blandícias...
Esquecemos a lucidez,
Perdida pelo calor
Que as nossas almas, queima,
E a sufoca quando teima,
Sem a certeza
Da luz em nosso amor...
A música finda,
Mas a boca, que ignora...
Fala entre beijos,
Que vai recomeçar...
Como se um astro,
Que nasceu pra brilhar,
Num giro lento
Que o desejo implora,
Guiasse-nos, pra penumbra,
Das malícias, nos guardar...
E cada gesto teu,
Faz o meu corpo delirar...
Sem percebermos
Que o dia amanheceu...
(Reedição)
Para o texto:
BLANDÍCIAS
De: Vilmar Donizetti Pereira