Temple of the door!

Navalha na carne, todas as escolhas possíveis,

Toda cara sem face, das imagens de Plínio,

Batição de lata até chamar um otorrino,

Como se a zoeira fosse uma arquibancada,

Traje sem traje com jeito de importado,

Toda agressão que o visual sofre & permitem,

Nada no cérebro para algo acrescentar,

Ninguém quer migalhas, sucesso meteórico sim,

Aquela pressa desnecessária para chegar a nada,

De lugar alguma até alhures com escombros,

O ombro que mal toca um lado bom da cama,

Subiu o tom, caiu de queixo, mal que passa,

Quanta merda espalhada pelo ar amanhã,

No quarto dia de chuva miúda, alhos & vampiros,

Fotografia de fundo azul com fantasma aparente,

Acertos programados rondando o zoológico,

Quarto de milha ou leiteiras, algumas engordas,

Terreno raso para alguns devaneios à noite,

Retoque que o computador cria, álgebra mista,

Correntes cercando o teatro fechado a vapor,

Paulicéia gritando, outra nua correndo pela rua!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 31/12/2007
Reeditado em 05/01/2008
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