Eu te vi tão de perto, eu te amarei;

Eu te vi tão de perto, eu te amarei;

eu te vi tão de perto, eu fui feliz;

eu te vi tão de perto, por um triz

a visão de Jesus eu não lembrei.

Eu te vi tão de perto, e perguntei

quem assim tão de perto mais te viu;

eu te vi tão de perto, por um fio

não pensei em te amar como escultura;

eu te vi tão de perto e vi fartura,

eu te vi tão de perto, eu vi Brasil.

Vi Brasil, brasileira, eu vi o amor,

vi cantar sabiás, eu fui feliz.

Vi em ti, brasileira, o que eu mais quis;

a fogueira da vida é indolor.

Quem me dera na pele tanto ardor

me ferisse, mas não, jamais feriu.

Quem me dera na pele fosse hostil,

mas deixasse o rapaz menino solto;

Vi rapaz na fogueira rir envolto,

eu a vi tropicália, eu vi Brasil.

Eu te vi tão de longe na verdade;

eu te vi tão de longe, mas sorri;

eu sorri tão bonito, vim, venci;

eu sorri para um sonho de saudade.

Quem me dera na pele essa beldade

me queimasse de perto de me amar!

Quem me dera eu te vira ao chalrear;

quem me dera de perto; Deus, penei!

Eu te vi tão de perto e perguntei

se quem viu tão de perto pôde amar.

12/01/2024

Malveira Cruz
Enviado por Malveira Cruz em 12/01/2024
Reeditado em 12/01/2024
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