Um delírio de Pagu
Oi, o que quer de mim?
Sou eu sim
A pequena travessa, a infantil menina já hoje mulher
E você continua me chamar de menina.
Macho, você não se esquece, nunca se esquece. A virilidade te salva, mesmo quando mente.
Oi, lembra, lembra da noite chuvosa no chalé sujo e fedorento?
Lugar seu, todo seu, embusteiro homem frágil.
Oi, lembra-se, foi no bar da rua suja e fedorenta do seu chalé, que nós nos despedimos logo após ouvir de você a confissão. Nunca mais nossos olhares se cruzaram.
E faz tanto tempo que nem guardo saudades; é bom.