O marinheiro, marinheiro

E dos amores mal vividos

Eu escolhi o pior

Das tramas dessa vida

As suas sei de cor

O vai e vem desse balanço

Deixa o marinheiro manso

E a sereia faz a festa

Vem e puxa bem pro fundo

Esse amor insano e fútil

Sem se quer titubear

Eu serei inconsequente

Enganar toda essa gente

Para nunca mais ligar

E os meios serão os fins

Os inícios, eu nunca vi

E do vale desse amor

Para você trarei uma flor

Eu espero que perceba

O que a pobre alma deseja

Se afogar em ti, cascata

Beber de suas coxas a água

Fonte da juventude

Já é tarde, não se mude

Fique pouco

Fique muito

Traz do céu os absurdos

E tom avermelhado de cereja

A minha pele lateja

Eu anseio devorar

Porta aberta, frente ao mar

Volte para as profundezas

Onde ela nunca esteja

Me pedindo pra voltar

Juliana Bruns
Enviado por Juliana Bruns em 11/01/2024
Código do texto: T7973791
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