O marinheiro, marinheiro
E dos amores mal vividos
Eu escolhi o pior
Das tramas dessa vida
As suas sei de cor
O vai e vem desse balanço
Deixa o marinheiro manso
E a sereia faz a festa
Vem e puxa bem pro fundo
Esse amor insano e fútil
Sem se quer titubear
Eu serei inconsequente
Enganar toda essa gente
Para nunca mais ligar
E os meios serão os fins
Os inícios, eu nunca vi
E do vale desse amor
Para você trarei uma flor
Eu espero que perceba
O que a pobre alma deseja
Se afogar em ti, cascata
Beber de suas coxas a água
Fonte da juventude
Já é tarde, não se mude
Fique pouco
Fique muito
Traz do céu os absurdos
E tom avermelhado de cereja
A minha pele lateja
Eu anseio devorar
Porta aberta, frente ao mar
Volte para as profundezas
Onde ela nunca esteja
Me pedindo pra voltar