Incapacidade

 

 

A minha alma tinha sede de vida, quanto mais eu escrevia, mais viva me sentia, sentia a brisa, sentia o calor do sol, mas amava as noites... o mar era parte da minha alegria, os barcos ao longe, me levavam junto em pensamentos...

 

voltando ao final do dia, eu escutava os passarinhos, os mesmos que até hoje vem e que vão, com lindos pensamentos eu dormia... amava o alvorecer, e como ninguém, eu achava que o amor, em poesia, descrevia...

 

como fui iludida com a vida, agora só descrevo a minha nostalgia... um dia eu corro, acho que dou o melhor que existe em mim, noutros dias eu me escondo, choro, sofro, sou triste demais, eu levo a minha vida, assim.


Quando me sentia inspirada, eu escrevia. Hoje, por dentro a inspiração total se apagou, durmo e por dormir, mas confesso, às vezes acordada, ainda sonho, sem ilusão, desperto sem vontade de escrever. 

 

Da gota de orvalho, não brota a esperança, em cada pétala de rosa, só suave lembrança, os meus pensamentos buscam um amor que não pude ter, e que nunca tive, não tenho mais nada sobre o amor, para dizer.

Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 09/01/2024
Código do texto: T7972804
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