VENDADO
Amor sem razão, apagão humano!
Cegueira feliz com data marcada,
Tudo é festa, tudo é piada,
Até a venda despir aos olhos.
Pobre coração, cego e disparado!
Ainda duvida da realidade,
Com esperança e saudade,
Do tempo em que nada via,
Apenas “sorria” de felicidade.
Será ele, um cego nato,
Ou só enxerga o que quer ver?
Sonso, ingênuo, infantil!
Frágil e louco,
Pouco a pouco,
Vai descobrindo a verdade.
Oh, ‘amor’!
Pobre ‘amor’!
Ainda não era a sua vez,
Talvez,
A hora certa de aprender.
Ênio Azevedo
09/01/2024
Zé Doca - MA.