SEMPRE A LUA
A lua espreita meu sono
Por uma fresta da cortina
Quer saber meus segredos
No espaço quadrado do quarto
A lua, redonda lua, me ilumina
Antiga musa, passados versos
Companheira da boemia
Ouvinte das queixas de solidão
Rastro prata na escuridão
Parceira das noites frias
Gerações se sucedem
Os poetas vêm e vão
Quem resiste ao seu encanto?
Que poeta não te dedicou um verso
Que menestrel não te fez uma canção?