SOCIEDADE INJUSTA

Senhor, me encontro neste momento

Rodeado de tormento.

Nesta cruel realidade

Está a minha sociedade

Comandando o sofrimento,

Me fazendo sua propriedade.

No meio desta sociedade injusta e fria

Está minha barriga faminta e vazia.

Equanto o rico saboreia faisão

Eu, sem alimentação,

Bato nas portas todo dia

Mendigando um pedaço de pão.

Sabe, senhor! A sociedade

Pode praticar roubo e maldade.

Mas se eu tentar roubar

Para a fome matar,

Ela, numa cruel atrocidade,

É a primeira a me condenar.