Absurdo Des"humano"
No destoar da ausência de sentidos...
Lançados, sobre um precipício...
A masmorra da espécie...
Se me ponho a dizer...
Se me ponho a pensar...
Se me ponho...
Somente, me ponho...
Isso! Revolucionarismo, em sentido amplo...
Na mediocrização, dos atos, ditos...
Sobretudo, da existência...
Era lá, nos tempos mais sofríveis...
Aqueles dificultosos, que se encontravam os dribles corretos, sobre o que fosse tido enquanto injusto...
Ora, se fez no contemporâneo, a própria "humanidade", o injusto próprio...
Sim, Camus, compreendo que tudo seria absurdo...
Mas, este absurdo da existência que presenciamos, é o antes jamais visto...
Quero que os atrevidos, os judiados, os verdadeiramente íntegros, não se ausentem...
A ausência em si, virou o humano...
E isso, já é demais!
Já é demais!
É de cegar...
É de cortar, a minha vista...
É de ferir os meus ouvidos.
É de me trazer náuseas...
É de me provocar, que não me atreva a tatear e mesmo!
E mesmo! Não querer sentir, o que me rodeie...
Não quero ouvir...
Não quero presenciar, as consciências que se necromentalizaram...
Mas, não há...
Sucatearam, tudo...
Que sujeira, não no hospício...
Mas, o hospício...
Manicômio, da ausência de sentidos...
Não era para descobrirem...
O quê?
O absurdo, da própria sangria..
A sangria, do supérfluo...
A sangria, disparada que não para...
O avesso...
Avessamento...
Me entranhou-se, o mal que me quebra...
O sangue, que corre no asfalto da minha mente...
Que jorra...
Eu não queria.
O quê?
Eu não queria...
É que não pode ser...
O que me aterroriza, é não poder compartilhar com todos...
É me sentir o bicho mais estranho, quando não sou...
Porque, o estranho, foi amplamente normalizado, prezados...
E agora, face ao doentio, quem raciocina se recolhe...
Pesa, em tamanho pesar, minha mente que estrala...
Meu pulsar, que regurgita...
É mais que explícito...
Se morreram, antes do físico...
A vida aqui, faz assombrar...