Poemas pelos muros - II

No escurinho

do teatro,

as "Mãos de Eurídice"

Vão-se os dedos, ficam os anéis.

Vão-se as xícaras, ficam os pires.

Vai maré-cheia, vem a maresia.

Vão-se os amores, fica a saudade.

Vão-se os poetas, fica a poesia.

J@L.

jan. 2024

José Alberto Lopes
Enviado por José Alberto Lopes em 04/01/2024
Reeditado em 28/05/2024
Código do texto: T7969137
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