Poemas pelos muros - II
No escurinho
do teatro,
as "Mãos de Eurídice"
Vão-se os dedos, ficam os anéis.
Vão-se as xícaras, ficam os pires.
Vai maré-cheia, vem a maresia.
Vão-se os amores, fica a saudade.
Vão-se os poetas, fica a poesia.
J@L.
jan. 2024