Ao domínio de ti
Sou movida pela alegria
às vezes estremeço de raiva
tenciono dentes e músculos
bombardeando o fígado
hiperativa ao acordar
de manhã levanto muros
mas ao sol se pondo
queimo meus últimos raios
desfalecendo de fadiga
atrevida pela verdade
morro quando me reconheço cruel
tremo se uma fria sensação invade
detenho o momento
ouvindo as sensações
multiplico o templo
ao abdicar do tempo
para reverberar versos
me distraindo atenta
ao domínio da escrita
por motivo etéreo.