Numa inveja deslumbrada de festa
Numa inveja deslumbrada de festa
É faceira a linda moça que chega
É bela como a flor que brota
E faz o jardim mais belo
Deslumbrada de inveja de festa
Quê mais querer
Sorridente a faceira moça entra
Olhares invejosos olham
É bonita a juventude irresponsável
Lamentam velhos homens
Educados na hipócrita moral burguesa
A moça sorri
E os velhos educados na moral burguesa
Sorriem resignados
Perderam a juventude
Presos em modos tacanhos de existência
A moça entra e senta na mesa solitária
O ambiente está mais feliz