Uma borboleta amarela
Que saudade da primavera branca!
Da borboleta amarela
carregada de música já em mármore,
se afogando em antigas aguarinas.
A minha dor é não ver
as suas luzernas: "safira-esmeralda"
que refletiam no mesanino.
E já é outra estação!
Que relembra, queima...
Que lacrimeja chuva raivosa, ventos tempestivos,
de pássaros que arrulham e riscam
seu destino no invisível.
E é noite nova!
Feito concha silenciosa, serena, plástica,
com nossos corpos em pérolas.