Ó PAI 2

Ó PAI,

Ensina - me a colorir a vida com o perfume de tudo que pode ser poesia

Ensina - me !

Ensina - me e não me esconder da minha essência e das aparências quebrar seus muros, suas cercas e seus prumos

Ó PAI,

Ensina - me a saciar a minha sede

Ensina - me a saciar a minha fome

Me embriagando sempre

com os tecidos e vieses

a costurar em meu corpo nu - tatuagens com os rastros

e com seus versos

que brotam

do milagre dos raios

de cada amanhecer

Ó PAI,

Ensina - me a viver sem as anestesias da razão que cegam e atrofiam,

que mutilam e agonizam

Com os seus desvãos que preconizam nos curtumes racionais, eu quero me distanciar!

Ó PAI

Não me deixe bestializar diante dos dias que me falte cognição

pra da poesia me alimentar

Mas, me embriague sempre

Com goles da BONITEZA

Com doses de BONITEZAS

de Ser rastros diferentes sempre

dos infernos dos iguais!

(raicarvalho)

31122023

Raimundo Carvalho
Enviado por Raimundo Carvalho em 01/01/2024
Reeditado em 01/01/2024
Código do texto: T7966499
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