Diga ao povo
Não se iludam com as obras/
Das obrigações forjada/
Por favores/
O rei bom/
Não se coloca acima /
Dos seus seguidores/
Um povo forte não tem dores/
Porque os seus ânimos são valores/
Caso permitam a cegos/
O cajado das vielas/
Hão de comer a fome/
E de beber a miséria/
Estereotipando o sangue /
Dos seus filhos/
Ao futuro dos insanos/
Por favor abram a mente/
Desse vício profano/
Nunca haverá glória/
Nos fogos de vista/
No carnaval de revista/
Nas festas, que fazem da mesa/
A pobreza de quem só tem honra/
Despertemos desse sono profundo/
Como todo dia a escuridão/
Que na luz adormece/
O homem que está no poder/
Chegou lá por você/
A saber ele persuade a plebe/
Pra poder se manter/
Infeliz é quem acredita/
Na lábia da cobra maldita/
Pois é dele o veneno/
Que os menos favorecidos/
Como um gole de vinho/
Celebram, morrem ou tomam partido/
Porque acreditam/
Que a manutenção desse caos/
Um dia irá mudar/
Porém não se tem/
Subsídio sem troca/
Quem, se não o senhor/
Quem, se não os pais/
São capazes de dar a vida/
Por seu filho/
Então vá e diga por mim/
Essa escrita/
Não há homem nesse mundo/
Que no poder /
Pelo bem do capital/
Pratique , além de injustiça /
Se ainda duvidas /
Olhe de novo/
Abra a janela e veja o povo/
Depois diga pra si/
O que mudou, além do engodo/
Que os palanques imorais /
Dessa democracia/
Nas esquinas já fervilham/