ESPERANÇA GUARDADA
Vou retirando as lágrimas das pétalas,
Secando as faces das rosas,
Cuidando de não ferir os espinhos,
Separando as folhagens dos botões,
Reorganizando as hastes do trigo,
Sinal de ventura,
Colheita de felicidade.
Ficarão no vaso
À espera de olhares, de exclamações de beleza,
À espera de que as toquem pelo aveludado,
De que as aspirem pelo perfume,
De que as cuidem, de que as reavivem
Com água nova, fresca.
Rosas... frágeis e carentes como os seres.
Vou secando as lágrimas da face,
Dobrando as fitas coloridas
Do colorido sinal de alegria,
Querendo acreditar
Que colorido será o novo dia,
Ora embaçado pelo celofane.
Vou retirando as lágrimas das pétalas,
Secando as faces das rosas,
Cuidando de não ferir os espinhos,
Separando as folhagens dos botões,
Reorganizando as hastes do trigo,
Sinal de ventura,
Colheita de felicidade.
Ficarão no vaso
À espera de olhares, de exclamações de beleza,
À espera de que as toquem pelo aveludado,
De que as aspirem pelo perfume,
De que as cuidem, de que as reavivem
Com água nova, fresca.
Rosas... frágeis e carentes como os seres.
Vou secando as lágrimas da face,
Dobrando as fitas coloridas
Do colorido sinal de alegria,
Querendo acreditar
Que colorido será o novo dia,
Ora embaçado pelo celofane.