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ESTA CANÇÃO
...nenhum artífice conhece toda a Arte...
(instruções de Ptah-hotep)
Canto sob o papel de arroz...
Entre as mechas dessas cortinas
incenso o meu cio
sob o tabernáculo da neblina.
Tudo me é espuma aos sentidos,
acústica de silêncios,
os alaridos,
porque o sol daquele que
não te conhece está no ocaso,
mas, o do que te conhece
brilha incessantemente,
porque Hórus abre
os seus olhos!
Sob os véus,
no colo sagrado de Maat
grita um bando de íbis brancas,
sob a face irrevelada.
O santuário pode estar envolto
em trevas,
sob a pastagem da erva
do tempo,
mas, na terra o fôlego é pira!
HERU-RA-HA
(Hórus e Rá sejam louvados!)
www.lilianreinhardt.prosaeverso.net
www.cordasensivel.blogspot.com
ESTA CANÇÃO
...nenhum artífice conhece toda a Arte...
(instruções de Ptah-hotep)
Canto sob o papel de arroz...
Entre as mechas dessas cortinas
incenso o meu cio
sob o tabernáculo da neblina.
Tudo me é espuma aos sentidos,
acústica de silêncios,
os alaridos,
porque o sol daquele que
não te conhece está no ocaso,
mas, o do que te conhece
brilha incessantemente,
porque Hórus abre
os seus olhos!
Sob os véus,
no colo sagrado de Maat
grita um bando de íbis brancas,
sob a face irrevelada.
O santuário pode estar envolto
em trevas,
sob a pastagem da erva
do tempo,
mas, na terra o fôlego é pira!
HERU-RA-HA
(Hórus e Rá sejam louvados!)
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