Poesia do descaso .
Do espelho, ao contrário
O refletir, reciprocidade
Poesia do descaso
A cara amarrada da felicidade
Porque,tão somente euforia
Luzes da cidade
Olhares de agonia
Sofrem com a maldade
E eu que te queria !
Tão bela flor
De seu veneno não sabia
Morri agonizando em dor
Hoje sou poesia do descaso
De envenenado sorriso
Espelho enferrujado
Reflexo distorcido
Tanto quanto finges
Ignoras a luz das velas
De tal e intensa euforia cinges
Zombas dos risos delas
Mas quando a cidade se apaga
Ecoa o descaso
Súplicas pela vela
Que ilumine seu mundo raso
Ei-la fingindo no meio do mundo
Escondendo seus potes , sua rima
Seu raso que finge ser profundo
Tornando sua o que não é sina.
Por quê finges lá no meio do mundo?