Da Vestimenta Vermelha

(Voltei a correr. Agora, de vermelho)

Da Vestimenta Vermelha

Vai! : "Então é Natal, e o que você fez?..."

Não, não é, outra vez, a Simone (igual).

Pro meu dom musical, não existe freguês.

Pro poeta, talvez. Um poema. Que tal?

Poesia, então! Correndo de vermelho.

Não feito coelho, tiro ou avião!

Corro lento. No chão. E, se quer um conselho,

não sou bom espelho prum digno cristão.

Mas, também, nessa cor...no rubro da corrida,

não vem, escondida (creia-me, por favor!)

a intenção de pôr essa tão conhecida...

tão bem mais vestida roupa de vendedor:

Santa Claus!!! (Eu, cruel?!). E, tão pouco, já pus

uma roupa de luz que se use no céu.

Sim, se vesti, foi fel...foi farrapos...foi cruz...

Não sei vestir: Jesus. Mas não visto: Noel!!!

Torre Três

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