A GRATIDÃO EM OITO OITAVAS

Pelos amores que aqueceram a alma fria,

Nas palavras que curam como bálsamos suaves,

Pelos desafios que moldaram a rebeldia.

A gratidão, um poema entoado em oito oitavas.

Pelos dias de sol e pelas noites escuras,

Nas histórias entrelaçadas, nas mãos que se deram,

Nas risadas, nas lágrimas, nas fraquezas, nas ternuras.

A gratidão, a melodia que nos corações reverberam.

Como uma sinfonia, suave, plena de promessa.

Pela dádiva de viver, pelos laços a entrelaçar,

Que nas rimas da vida, o agradecimento floresça,

A gratidão, eterna canção no infinito mar.

Cada estrela que brilha no firmamento.

É um desejo que forma uma constelação,

Pelos sonhos que tecem noite adentro,

A gratidão, uma eterna celebração.

No calor compartilhado em amores,

Que em cada toque esteja a cura,

Pelos abraços que acolhem as dores.

A gratidão, na dança da vida, perdura.

Somos momentos de quietude e calma.

Todo silêncio seja é uma prece,

Sejam pausas onde a vida se acalma.

A gratidão, um suspiro que aquece.

Pelos desabrochar das flores na primavera,

Cada pétala é como um agradecimento,

Do renascer da esperança, uma quimera.

A gratidão, um jardim no pensamento.

Pelos instantes que escoam como areia,

Cada segundo seja uma oportunidade,

Nas horas que voam, e o dia clareia.

A gratidão, uma dança na eternidade.

Paulo Siuves
Enviado por Paulo Siuves em 21/12/2023
Código do texto: T7959277
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