A GRATIDÃO EM OITO OITAVAS
Pelos amores que aqueceram a alma fria,
Nas palavras que curam como bálsamos suaves,
Pelos desafios que moldaram a rebeldia.
A gratidão, um poema entoado em oito oitavas.
Pelos dias de sol e pelas noites escuras,
Nas histórias entrelaçadas, nas mãos que se deram,
Nas risadas, nas lágrimas, nas fraquezas, nas ternuras.
A gratidão, a melodia que nos corações reverberam.
Como uma sinfonia, suave, plena de promessa.
Pela dádiva de viver, pelos laços a entrelaçar,
Que nas rimas da vida, o agradecimento floresça,
A gratidão, eterna canção no infinito mar.
Cada estrela que brilha no firmamento.
É um desejo que forma uma constelação,
Pelos sonhos que tecem noite adentro,
A gratidão, uma eterna celebração.
No calor compartilhado em amores,
Que em cada toque esteja a cura,
Pelos abraços que acolhem as dores.
A gratidão, na dança da vida, perdura.
Somos momentos de quietude e calma.
Todo silêncio seja é uma prece,
Sejam pausas onde a vida se acalma.
A gratidão, um suspiro que aquece.
Pelos desabrochar das flores na primavera,
Cada pétala é como um agradecimento,
Do renascer da esperança, uma quimera.
A gratidão, um jardim no pensamento.
Pelos instantes que escoam como areia,
Cada segundo seja uma oportunidade,
Nas horas que voam, e o dia clareia.
A gratidão, uma dança na eternidade.