Analógica
quero que Deus ao ler meus direitos
blasfeme destoando dos destinos
concilie a contradição de muitos apetites
a beleza e tragédia
com a cabeça pra fora do carro
interrompendo o verde
lave as incertezas com água de chuva
possa dizer aos meus lábios
o silêncio dos olhos
feitos fora de mim
antes que o futuro descarrilhe
Deus me proteja do que eu quero
sem deixar tudo ficar igual
enquanto termino um teste de revista