Estrelas de Poesia

Estrelas de poesia

Nos poros da pele salpiquei-me de estrelas

Como perfume dos céus das noites claras e belas

Banhei-me de astros, nuvens e cometas

Nas asas o voo livre das almas dos poetas

À carícia do vento aconchegada e nua

Abracei o mundo e a romantizada lua

Por entre crateras e poeiras soltas no Universo

Tinha o domínio na mão à distância do verso

O céu é o limite para quem por encanto escreve

Por isso o manto celeste até chega a ser leve

Para que se voe num firmamento sem fronteiras

E se carregue nas asas os sonhos, delírios e ideias

E o papel onde as letras são como astros em fileiras nos colares

Tem o imaginário que nos transporta para outros lugares

Luísa Rafael

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Porto, Portugal

Luísa Rafael
Enviado por Luísa Rafael em 12/12/2023
Código do texto: T7952638
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