Estrelas de Poesia
Estrelas de poesia
Nos poros da pele salpiquei-me de estrelas
Como perfume dos céus das noites claras e belas
Banhei-me de astros, nuvens e cometas
Nas asas o voo livre das almas dos poetas
À carícia do vento aconchegada e nua
Abracei o mundo e a romantizada lua
Por entre crateras e poeiras soltas no Universo
Tinha o domínio na mão à distância do verso
O céu é o limite para quem por encanto escreve
Por isso o manto celeste até chega a ser leve
Para que se voe num firmamento sem fronteiras
E se carregue nas asas os sonhos, delírios e ideias
E o papel onde as letras são como astros em fileiras nos colares
Tem o imaginário que nos transporta para outros lugares
Luísa Rafael
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Porto, Portugal