Sem escolhas
Abalança-se, quem achar que
os sonhos são seguimentos que em
segredos procuram buscar escolhas
no ventre do passado servido no presente.
Encontrar a chave do fado
no transato, onde a memória
em êxtase coadjuva na contramão
das fantasias colocadas a ermo.
Aqui nestas linhas escuras
o final parece lembrar da nostalgia,
do carvão e da leitura viajante,
que o dom da vida oferece sem escolhas