VERSO IMPERATIVO

Nenhuma flor nasceu à boca

antes do emaranhar das asas,

singulares brancas borboletas

enroscadas aos lábios: você sorri!

Facho feito foco, luz ímpar,

selvagem intenso peito abrigo,

teus vales sigilosos vieram!

Eu devia tapar os olhos

e silenciar na redoma!

Mas natureza corrompida,

sou pecado somado e escândalo

fluída sensação de outra Era!

Foge minha fúria ao ver-te

pois que olhos são signos...

Imperativo é verter em mim

teu sorriso de domar as feras!

betina moraes
Enviado por betina moraes em 28/12/2007
Código do texto: T795176
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