ENTÃO, QUE SE FAÇA  POESIA!

 

Na boca, o silêncio

Nos olhos, o desgosto

No corpo, a fadiga

Nas mãos, a grafia...

 

Então, que se faça poesia

Que minhas mãos carimbem

Meus devaneios,

Porque emudeço.

 

Já não cabe mais palavras,

Predomina a calmaria.

Já não existem mais ensejos,

Tudo é desalento.

 

 

Como concha, me fecho

Tranco-me em casulo

Escondendo assas e pérolas,

Desmereço Encantos!

 

 

 

LaBelledeJour
Enviado por LaBelledeJour em 11/12/2023
Reeditado em 02/02/2024
Código do texto: T7951672
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