NADA PRECISO

Nada preciso

Além desse vinho

Que eu bebo moderadamente

Pensando nesse mundo louco

Sem saber de filosofias

Vou povoando esse silêncio

Com memórias imprecisas

Que me levam ao desespero

Nada preciso

Além desse vinho

Que eu derramo na garganta

Como se eu bebesse um infinito

E restaurasse um passado

Que nunca devia ter passado

JOAQUIM RICARDO
Enviado por JOAQUIM RICARDO em 10/12/2023
Código do texto: T7951116
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