NADA PRECISO
Nada preciso
Além desse vinho
Que eu bebo moderadamente
Pensando nesse mundo louco
Sem saber de filosofias
Vou povoando esse silêncio
Com memórias imprecisas
Que me levam ao desespero
Nada preciso
Além desse vinho
Que eu derramo na garganta
Como se eu bebesse um infinito
E restaurasse um passado
Que nunca devia ter passado