EU QUERIA TER UM VASO DE MIM MESMO:
Para ir a esmo
E comer torresmo
E saber que sendo eu
Não seria melhor,
Nem pior
Nem mais gordo
Que passando o tempo
Não seria ultrapassado,
Colocaria flores assim,
Quando o sol se posse
Com pouca água
E não esperaria nada
Apenas contemplaria
O inevitável,
Mas meu vaso estaria ali
Como um subterfúgio
Ao incontrolável.