VERDEJAR DO JUAZEIRO
Dueto: Antonio de Albuquerque: estrofes: 1, 2 e 3
Aila Brito: ................................................: 4, 5 e 6
Procurava, no florescer do coração,
o amor perdido, pelo sertão,
tangido pelo gorjeio da acauã!
No ressoar da alpercata de rabicho,
a poeira levantava do chão ressequido
e a secura da terra trazia lembranças...
À beira da estrada no verdejar do Juazeiro,
pássaros trinavam a canção do amor,
ecoando pelo céu, entre alvas nuvens!
O som da esperança, vibrando
em harmonia, nas cordas do coração
brotava com força a essência do amor,
abrindo-se em caminhos felizes, florais,
e os olhos marejados de emoção,
abastecidos na luz divina, sorriam.
Era a promessa de um novo tempo:
de luz, farturas e amores...
para o sertão, enfim, se impregnar de flores.