Sopros no Papiro
Véra Lúcia de Campos Maggioni
Vera&Poesia
No antigo papiro, baila a tinta em murmúrios,
Sopros secretos, poesia em caligrafia de sonhos.
Cada traço, um segredo ancestral a desvelar,
Nas fibras do tempo, um eterno eco a ressoar.
Sopros no papiro, como brisas suaves,
Deslizando nas margens do tempo,
Histórias entrelaçadas, como fios de ouro,
No tecido da eternidade, o passado a declarar.
Palavras sussurradas, como segredos guardados,
Nas dobras do papiro, a memória preservada.
O vento do passado, em suaves afagos,
No delicado pergaminho, a vida entrelaçada.
Sopra, oh vento ancestral, revela os mistérios,
Desvenda os enigmas, nas linhas do papiro.
Sopra, como poeta cósmico, em verso celestial,
No papel da existência, a epopeia universal.
Nas veias do papiro, a tinta flui como vida,
Sopros da alma imortal, a dançar na penumbra.
Cada palavra, uma estrela a brilhar no firmamento,
Na cadência do tempo, um eterno sentimento.
Sopros no papiro, como um cântico antigo soando,
O eco de civilizações perdidas, sussurrando.
Palavras que resistem ao vento do esquecimento,
Na tessitura do tempo, um eterno movimento.
Que o vento do passado continue a soprar,
No papiro da existência, a história a desvendar.
Sopros que transcendem, como poesia eterna,
Nas páginas da vida, quiçá, a epopeia sempiterna.
Véra Lúcia de Campos Maggioni
Vera&Poesia
Em 30 de novembro de 2022.
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Véra Maggioni
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