MARCAS REAIS...

Num barco coloquei minha saudade

para ver o meu amor...

Num cais de amargura e tristeza

a vida seca que passou...

Os olhos não choram mais tristes

o meu pranto já secou...

Meu rosto com marcas profundas

foi a vida que negou...

Na esperança que não morre

traçado em nuvens de algodão

brilha qual uma estrela cadente

é uma pedra "seu" doutor...

Rugas, marcas profundas, sorrisos negados,

falta de amor...

Coração chora amarguras da vida

sofrida que inda não findou...

Carmen Dávila (Marina*****)

Olinda/PE - 28/12/2007

Carmen Dávila
Enviado por Carmen Dávila em 28/12/2007
Reeditado em 28/12/2007
Código do texto: T794742