Sapo Morto(E Fez-se Silêncio no Céu, página 19) (Poema 93)
Sapo Morto(E Fez-se Silêncio no Céu, página 19)
O corpo virado de barriga para
Cima, os olhos abertos e vidrados
Que não possuem mais brilho
Nenhum, este sapo foi morto
Para ser feita uma experiência
Comum em um colégio.
Ele não é mais do que uma
Vítima da crueldade que
Alia-se à ciência e que deseja
Conhecer a fisiologia do sapo.
Pobre sapo, pela curiosidade
Foste morto e morto ficarás.