FRIO FELIZ
FRIO FELIZ
O frio inicial,
Acompanha pessoalmente,
A antiguidade natural,
Daquilo que é uma manhã parada.
O esculpir dos adiantamentos,
Envelhece o despir.
As cinzas materiais,
Arrastam-se à morte.
As simultaneidades movem as páginas,
Fitadas pelas distâncias.
O não é diferente,
Pela arte da vida.
Os dizeres veem,
Apenas o egoísmo das adversidades retóricas,
Nos pensamentos direcionados à juventude.
Os dias do agora,
Demonstram os naufrágios das comparações.
Os intervalos das proliferações possuem,
Vindas sulcadas,
Pela memória protegida,
Na escuridão afundada.
As voltas atravessam,
O cercar dos mistérios felizes.
Sofia Meireles.