PASSO A PASSO
Pelo mundo da solidão, sai!
E na esquina da ingratidão me virei.
Me portei tal Ayla, para ser totem de sal,
E derreter-me, expiando, salgadas lágrimas.
Pelo furor de meu coração, voltei!
E na porta da imensidão me arremeti.
Me portei tal Morfeu, para ter asas nos sonhos,
E desvendar-me, sonhando, saudosas venturas.
Pelo temor da escuridão, perseverei!
E no arrebol, solitário e passivo, me pensei.
Me portei tal Nix, para saber da alma mortal,
E sacrificar- me, morrendo, nascendo, pairando.
Pelo encanto da luz do sol, me nutri!
E da janela do eu, descortinada, me liberei,
Me portei tal Gaia, ciente dos vivos ciclos,
E evolver-me, cinzelando, involuindo, para o tudo.