Como ponto...

Como ponto

Uma partida em falso

Uma outra conversa

A blusa aberta no Metrô

Saltam os desejos

Para uma realidade, quase sempre

Diferente

O olho fecha

Um cisco falso

Uma e outra lágrima

Mais um botão aberto

Fomentam outros anseios

E a realidade nem é a mesma

Incoerente

Mãos cobrem o rosto

Na vergonha de suas pernas

Com o olhar incerto

Você levanta, boceja

Mas foge na vista do mundo.

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 25/03/2005
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