Não se engane eu não pertenço a ninguém !!

No teatro intrincado da vida, deixo claro desde o início: não sou propriedade de ninguém.

Sou como um livro com páginas abertas, prontas para serem exploradas por aqueles que desejam compreender as entrelinhas da minha existência.

Não me entrego por obrigação, mas por escolha.

É como se eu fosse uma obra em construção, e meu amor, uma tinta que dá cor às páginas da minha história.

Quem sou eu senão uma narrativa em constante evolução, um capítulo sendo escrito a cada conexão verdadeira?

Não é sobre pertencer, mas sim sobre compartilhar.

Eu me emprego a quem amo, como um artista se entrega à sua obra-prima. É uma troca, uma dança de almas que se entrelaçam, se entendem e se enriquecem mutuamente.

E se, por acaso, esse amor não for regado com o devido cuidado, não tema. Pois, assim como uma árvore que se reinventa a cada estação, eu me renovo, encontro novos caminhos e continuo a tecer a tapeçaria única da minha jornada.

Não pertenço, mas pertenço ao movimento do universo, sempre em busca de novas experiências e conexões que moldam a essência do meu ser.

Veneno de Menina
Enviado por Veneno de Menina em 25/11/2023
Código do texto: T7940411
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