Pinceladas de palavras ao assoprar da dor
Enlouqueces ao dançar diante dos siderais transtornos da alma
Provocas teu idílio, assanhas os lisos cabelos e gargalhas como louca
Pois é uma lívida essência do medo, do terror e da existência humana.
Assombras como fantasma o delírio egocêntrico do homem imaturo
Homem que cavalga, carrega nos ombros o peso desolador de sua guerra.
Escreve nas páginas vetustas que o inimigo da paz arrefece versos e dores.
Glorificas ao passo nas gramíneas que sufocam teu caminho e tua liberdade.
Não! Não versas estas prosopopeias disparas que tua mão acaricia feito ódio,
Estou devastado pela ausência de doçura em seus olhos, ó terna e mácula vida.