A convivência intragável
A indiferença costumeira oprime e machuca
É um câncer, que não tem cura
E pelas arestas da "loucura"
Quem é certo não tem ingresso, é só "frescura", diz o malandro
E nos cantos dessa "comunidade"
Onde quase ninguém vê
O clã não se move, mas se faz perceber
Que o conhecimento só serve se for para lhe satisfazer
As dores passam despercebidas
Pois faz parte da "corte" fingir que não vê
Se não faz por mim, que dirá por você
E das duas uma: ou escuta pra mangar ou ignora pra humilhar
E num subsolo inatingível
Não se sabe de quem sentir mais nojo
Se já chegamos no fundo poço
,Ou, se afundaremos mais um pouco
É o prazer da iniquidade
De quem pisa e suja ou de quem lambe e acusa quem nunca esteve ali.
É assim se "deve" existir ....