O Romance de Alfredo e Bel
Como café com leite/
Mel as vezes fel/
Um doce, outro amargo/
Assim são esses apaixonados/
A filha de Joana/
Isabel/
Com o filho de Raimunda/
Alfredo do céu/
Firmaram na terra/
O até que a morte os separem/
Se não foi assim/
Foi por aí/
Desde dos seus quinze anos/
Com bolo assado em lata/
No meio da mata/
Ela, daquele tempo/
Já a cismar, pois deu o primeiro pedaço/
Como prova de amor/
Ele por muito e muitos anos/
Olhava a regaço/
Porque enfrentava a fúria do pai do seu amor/
Enfrentando dificuldades/
Relatou na cidade/
Que Amâncio, o pai de Bel/
Quando o via nas estivas/
Como num duelo de calboy, se sentia/
Todas as vezes, que o pai dela ele se encontravam/
Um morrendo de medo/
O outro sob efeito de irá saia de vista/
Entrava na casa de qualquer marista/
Pra não dividir o mesmo espaço/
Alfredo mesmo com medo a desposou/
Seu sim suou para todos como um par/
Que por todos esses anos/
Por suas ações, ele confirmou e provou/
O que é o amor, que só o amor sabe valorizar/
Da Bel com o mel/
Ainda se daria o enredo/
De três filhos gerar/
Se não me engano Àdila/
Adrison e Júnior/
Para testemunhar esse romance/
Dos sete mares/
Mais do que milhares/
Na realidade ela/
Há anos numa rede sem enxergar ou andar/
Ele, como deve ser um par/
Sempre pronto a cuidar/
Presente na luz ou na escuridão/
Na dor ou na solidão/
Como devem ser os casais/
Exemplo de vidas /
Em qualquer lugar/