Os lados nulos do poeta
Às vezes eu gosto de mostrar
o lado “nulo” do poeta;
o lado perdido,
o lado “exercício”...
Gosto de dizer
que poesia é um vicio:
quando não “tomo uma”,
o meu dia está perdido.
Gosto de mostrar
o quanto eu fico envolvido...
Para mim, sem envolvimento
não dá.
Gosto de sonhar...
De escrever à revelia...
Na verdade,
eu VIVO e morro,
na poesia.
14.05.2011