A MINHA PRAÇA
A minha praça de bancos
molhados de um pranto calado,
hoje vive triste e desolada.
Não quer mais saber de nada,
tampouco sequer quer ver o que
realmente preciso vê.
Nada sente, nem mesmo
mostra que chora, a minha
praça assim respeita
o meu sofrer.
Ela nunca diz que sim,
nem que não, afaga
meu coração.
A minha praça já não vê
mais jeito, de não enternecer
da minha solidão.