BLACK OUT
Tampa tudo
Colore de preto
Black out
Cobre a rosa
Cobre o peito
Ar novamente rarefeito
Vai pra puta que pariu
Quando eu sangrei
Ninguém viu
Apaga a rosa
Lacra o peito
Eu tô pouco me fudendo
É ódio por fora e por dentro
Toda vez a mesma história
Parece que ninguém tem memória
Só lembra quem apanha
Dizia minha mãe
Que nunca lembrou dos coros que dava
Dos tapas falados
Eu não me esqueço das ranhuras
Quem dirá dos hematomas
Quer meu desespero?
Então toma!
Guela a baixo, engula!
Eu to exausta dessas surras
Não sei mais fazer suturas
A vida tá boa de acabar
E nada nunca muda!