Nas vestes de mim...
Conecto-me com silêncio,
Onde sussurro o que sinto,
Respiro-te e deixo-me respirar,
Para que me possas a(mar),
Nutro-me no seu chão húmido
Sentido a raiz que me fecunda,
Adormeço os meus demônios,
Enquanto busco os sentidos,
Do grito que tenho na garganta,
Aguardo-te para que me adentres a alma,
E possas me arrefecer a chama,
Com as suas gotículas de águas
Que descrevem a nudez do meu corpo,
Onde passeias sem mágoas,
Vá desabrocha a essência de mim,
No castanho veludo da minha pele,
Para que seus olhos se inspirem,
Entre as profundezas do jardim,
Para que as íris possam derramar a poesia (...)
(M&M)