LABIRINTOS.

Portas adentro

Essas, por onde me perco

Em caminhos tortos

A ziguezaguear pegadas

Já faz tanto tempo.

Labirintos...

Jardins (des)encantados

De mágicos portais

A guiar um coração.

Falsas saídas,

Perigosas entradas

A tontear pensamentos

Perdidos, sem direção

Do prazer ao tormento

Corpo sem rumo

Em pernas enfraquecidas

E quanto mais me procuro

Mais em ti, eu me acho

Sigo teus passos

E somente me encontro

Se me perco em teus braços.

Elenice Bastos.