Noites sombrias
Em noites sombrias, o amor floresce forte,
Emaranhado em desejos, como o vento norte.
As estrelas testemunham a dança celeste,
Dois corações entrelaçados, num sonho que investe.
Pelos caminhos tortuosos do destino,
Idas e vindas turbulentas, num eterno hino.
No palco da vida, a trama se desenrola,
Entre lágrimas e risos, a história se consola.
Rimam as palavras, como promessas seladas,
Corações palpitam, em sincronia entrelaçados.
A poesia do amor, escrita nas estrelas brilhantes,
A cada verso declara, juras inabalantes.
E assim, no palimpsesto da existência incerta,
O soneto se tece, como uma promessa descoberta.
Diego Schmidt Concado