ROSAS

A ROSA VERMELHA NO JARDIM

QUE DESABROXOU DE UM BOTÃO

NUMA TARDE PRIMAVERIL

VOOU UMA PÉTALA QUE CAIÚ SOSBRE MIM

POUSOU NA LAPELA SOBRE O CORAÇÃO

PERFUMANDO A MINHA AURA JUVENIL

VOCÊ ERA AQUELA ROSA VERMELHA

QUE EMBRIAGOU MINHA VIDA

E EU NAUFRAGUEI NAS ONDAS DA ILUSÃO

A ROSA FOI A VIL CENTELHA

COMO FLEXA QUE ME MOSTROU A SAÍDA

OU A ENTRADA NUMA DOCE PAIXÃO

HÁ ESSA PAIXÃO QUE NÃO ESTANCA

MAS É GOSTOSO CONVIVER COM ELA

AINDA QUE NA INFINITA AUSÊNCIA

ROSA VERMELHA AMARELA OU BRANCA

CADA QUAL MAIS BELA

SUBLIME ENÍGMA DA MINHA VIDA.

AUTOR: VAINER DE AVILA (VAVÁ)

GRUPO POETAR CIA DO PORTO

CAPÃO DA CANOA RS

Vainer de AVILA
Enviado por Vainer de AVILA em 27/12/2007
Reeditado em 27/01/2008
Código do texto: T793381
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